Encontrada em todas as algodoeiras no Brasil, a lona plástica é um insumo de significativa relevância quando utilizada na cobertura dos fardos beneficiados de algodão. Auxiliando na proteção do mesmo no pátio, as lonas sem tornam um insumo indispensável evitando possíveis contaminações e ações climáticas.
A longevidade deste material na cobertura dos blocos está diretamente relacionada com a qualidade das resinas e aditivos utilizados em sua formulação. Entretanto, para que se tenha um melhor aproveitamento da lona plástica por várias safras, é necessário um cuidado especial com seu manejo e o armazenamento após o uso.
Cuidados
Análises laboratoriais comprovam que o polietileno é um dos polímeros mais recomendados quando se trata de impermeabilização a líquidos. Desta maneira, a proteção do algodão com o plástico é a alternativa que apresenta melhor custo x benefício às algodoeiras.
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Não existe uma regra que defina como se deve “envelopar” os blocos ou até mesmo a escolha da coloração das lonas. As mais utilizadas são as brancas (leitosa), pretas e transparentes. Esta atividade deve ser feita com cautela para que não se danifique a lona e a mesma mantenha sua integridade por todo o período de sua aplicação.
Origem
A utilização das lonas plásticas para tal aplicação se iniciou na década de 80, permanecendo até hoje. Naquela época, estas lonas apresentavam elevadas espessuras, e consequentemente, bobinas pesadas e de difícil manuseio.
Nestes 40 anos, houve diversos avanços tecnológicos por parte dos fornecedores de resinas termoplásticas, assim como nos processos fabris. Com isso, o material utilizado atualmente possui a metade da espessura, sem a perda de performance e com uma garantia estendida.
Por Lucas Bosso, Engenheiro de Aplicações da AzulPack TechAgro, publicado originalmente na revista Campos & Negócios